quinta-feira, 7 de junho de 2007

Dez seis

O meu caro ‘amigo’ Billy reserva-se a algumas confidências acerca da ‘sua’ sweet little sixteen. Eu cá, luso e nada (re)conhecido como o mencionado ‘amigo meu’, obrigo-me por circunstância mais que variada (credo, que este parece discurso salazarista…), à despretensiosa e modesta intenção de quem parcas e loucas palavras lavra, contenho e circunscrevo o meu, digamos, cervo; a palavra, muitas das vezes exacerba e se nos exacerba mais do que a exacerbamos a ela...

Aos dezasseis… não me vou colar à lírica da música gnr’iana, puerilidade em demasia como facilmente seria sustentável. Mais além; ou aquém, coloquem vós a artilharia da vossa própria artilharia: mas não vos temo, não mais que a mim, a mim próprio – seja lá que pleonasmo aqui se aplique. Nobody’s home in a nobody’s world; sintético, mas tão sintético quanto escasso.

Que fique relembrado o melhor, desses dias há-os bastantes. Diria ainda bem ou felizmente, contudo escapo-me a esta afirmação simplista pois que, por maioria de razão, ocupam tão somente os campos de uma minoria. A grandeza, e aí reside o seu belo, é ser superior apenas pelo facto de que ganha aos demais por si própria; per si, adjuvada pela nossa vontade.

Brindai. Brindai sempre. Vezes sem conta. Dezasseis vezes ao seu expoente; ou mais.



© PmA



"The world
And the world turns around
The world and the world, yeah
The world drags me down
Oh, the heads that turn
Make my back burn
And those heads that turn
Make my back, make my back burn, yeah"

'She Sells Sanctuary', The Cult

2 comentários:

  1. Se me permites, brindo contigo. "Aos dezasseis e demais vindouros".

    ResponderEliminar
  2. Ora bem. Que haja brinde. Sem embriaguez que de brigas não temos interesse; não para amanhã. Ora sim, brinde-se; brindemos, em parceria se assim sugeres. ;)

    ResponderEliminar