terça-feira, 28 de agosto de 2007

Antinomias

- Lua cheia.
- Sim. Gozando do vazio de alguns.


moon light, 1895, edvard munch


"Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Talvez por não saber o que será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós...
Sei lá eu o que queres dizer...
Despedir-me de ti, «Adeus, um dia voltarei a ser feliz.»

Eu já não sei se sei o que é sentir
O teu amor não sei o que é sentir
Se por falar, falei
Pensei que se falasse
era fácil de entender...

Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que queres dizer...
Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar para mim...
Escutar quem sou...
E se ao menos tudo fosse igual a ti...

Eu já não sei se sei o que é sentir
O teu amor não sei o que é sentir
Se por falar, falei
Pensei que se falasse
Era fácil de entender...

Eu já não sei se sei o que é sentir
O teu amor não sei o que é sentir
Se por falar, falei
Pensei que se falasse
Era fácil de entender...

É o amor que chega ao fim
Um final assim,
assim é mais fácil de entender...

Eu já não sei se sei o que é sentir
O teu amor não sei o que é sentir
Se por falar, falei
Pensei que se falasse
Era fácil de entender...

Se por falar, falei
Pensei que se falasse era fácil de entender.
Eu já não sei se sei o que é sentir
O teu amor não sei o que é sentir....
Se por falar, falei

Pensei que se falasse era fácil de entender...
"

'Fácil de Entender', The Gift

2 comentários:

  1. Como é que algo tão cheio pode deixar um tal vazio?

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  2. Há coisas que mais não são do que extemporâneas; outras parecem como que decalques, de tão bem se entrosarem...

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