segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O que nasce torto sempre se endireita...

Há dias de viragem, marcos que se vincam através da ordem simbólica; a tentação é de predicá-los como ruptura no quotidiano. Hoje é um deles.
Por fim rompe uma motivação afincada. Profere-se, quase clamando, que há clientela. Inaugura-se. Inaugura-se uma nova época que se auspicia em prosperidade. Certamente o será. Agora, a par do mérito que se lhe reconhece, congratulem-se vencedores - em particular, aquele que desbravou o primeiro terreno na árida selva.
Em simultâneo, curiosidade das coisas boas que parecem também gostar de companhia, concluí igualmente hoje o plano curricular. Lançada em pauta a derradeira e tão esperada nota, razoável até. Agora é cabeça voltada para a dissertação tanto como para essa selva não mais virgem. Obviamente, nunca esquecendo (quem é) o essencial, sempre presente.



"If, among all these fields of possibles, none is more obviously predisposed to express social differences than the of luxury goods, and, more particulary, cultural goods, this is because the relationship of distinction is objectively inscribed within it, and is reactivated, intentionally or not, in each act of consumption, through the instruments of economic and cultural appropriation which it requires."

'Distinction', Pierre Bourdieu

2 comentários: