quinta-feira, 8 de abril de 2010

Intrigas de faca e alguidar

Sem palavras doutrém nem imagens de suporte.
O meu, se é a que a isso se pode chamar, coração só mudou há menos de meia dúzia de anos. Se estou arrependido? Não. Congratulo-me. Afinal, encontrei o que jamais ousara encontrar. Não foi mudança operada a estilo solitário. Isso já eu afiançara. Muito mais que isso, para além desse limite limitado. Operou-se uma transformação em que tanto sou preciso como, por outro turno, me sinto ávido de outrém. Assim estou melhor. Mais contente. Feliz. Porque não radiante, assira-se, com o que consegui sem ser justamente apenas por mote próprio?
Todos precisamos de alguém. Alguém que não todos. A escolha fi-la e, indubitavelmente, ela a mim. Sereno, é como me sinto agora. Preenchido, sem abstinência nem excesso que transborde. Feliz, porquanto... Basta de palavras que 'babam', por mais que muitas delas, sendo honestas, nunca se inscrevam nesse registo.

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