domingo, 1 de abril de 2012

Pela pele de (minha) Lisboa

Haja chuva.
Assim, passeei-me placidamente pelos três lugares que albergaram ou ainda albergam as duas instituições de ensino superior nas quais desenvolvi - e desenvolvo... - estudos. Lisboa encontrava-se quase deserta, ou assim aparecia aos meus olhos. De Campo de Ourique ao Cais do Sodré até à Avenida de Berna, optando sempre que possível por vias alternativas. Há muito que já não realizava este trajecto. Se bem que não fosse o que primeiro me viera à mente, acabou por afirmar-se coerente e congruente em função das expectativas originais. Evidentemente que não tem, este trajecto, nada que à primeira vista pareça extraordinário. Porém, o extraordinário sucede por se inscrever numa história de vida em particular, numa história de vida comum mas plenamente singular.
Haja chuva. Ainda assim, não prescindo da companhia dos óculos de sol que retêm em suspense o que as janelas da alma querem contar de alto. Com chuva ou sem ela, mas ainda bem que a havia, a mais recente aquisição destes silenciadores dos ditos que as janelas da alma exaltam cumpriram bem e determinados a sua função.
E não, não é mentira. É tão somente mais um 1.º de Abril.


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