domingo, 9 de maio de 2021

do óbvio esquecido II

"Estava destinado a assim ser, deixemos que o seja". Talvez. É experimentar aplicar o "eu inteligente" na sentença e é provável que alguns fatalismos deixem de ter mesmo de o ser. Pode, claro, suceder que o eu inteligente entre em acção por nossa livre escolha e que o resultado para uma aparente predestinação resulte ao invés por várias vontades confluirem para esse desenrolar. Somos livres de ser, pensar, agir; sempre fomos. Acredite-se e aceite-se que o que parece encoberto como predefinição nada mais é que nas nossas acções escolhamos agir em conformidade ao "desejo" do nosso eu verdadeiro e inteligente e não a expectativas socialmente construídas que não poucas vezes concorrem para que escolhamos afastarmo-nos de nós. Contem, portando, em encontrar ampla e proficuamente essa sensação entre "destino" e auto-cumprimento quando decidir-se utilizar o eu inteligente, já que tão somente se trata de um espelhar daquilo que buscamos de facto e onde nos reconhecemos como seres integrais embora singulares, causando por esse dito um recorrente efeito de déjà-vu.

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