quinta-feira, 6 de maio de 2021

PmA Parte II

A altura de despertar chegou. A de reclamar o que é meu e significativa parcela de quem sou. Por demasiado tempo, frutos de cabalas mentais, permiti ser desmembrado de um importante componente digital; não o único nem o último jamais - porém, importa.
Cansado das redes sociais e de todos os doutores de sofá que de tudo sabem tudo, embarco novamente na aventura deste blog na expectativa de continuar a manter um desarrumado espaço desarrumado.
Sou licenciado, sou mestre e sou doutor. Desengane-se, todavia, quem julgar vir aqui encontrar um ser ciente e arrogante que, óbvio, de tudo tudo sabe. Na realidade o percurso é precisamente o oposto: assertividade sempre que necessária, humildade e uma grande vontade de continuar a aprender; mais, os posts que colocarei evitarão temas fracturantes pelo já explanado - não que deles fuja, sim porque desejo evitar a média douta sabedoria popular que a tudo, pretende-o, responde. Por aqui já vejo o verbo alheio a acusar a primeira nota da minha (possível) arrogância. Ora, nada mais incorrecto, repudio a "ciência de sofá" dx, amiúde, chicx espertx, abraçando sem hesitação nem com acto de glorificação a minha ignorância remetente à esmagadora maioria do real que me é dado aos sentidos e do qual percepciono tão-somente parcas partículas.
Redigirei sobre o que me aprouver, como ficou entendido, sem busca de likes, loves ou outros dúbios critérios de aferição sobre a qualidade do material redigido; na verdade, desprovido dessa classe ou espécie de júri, só me sinto ainda mais livre e com mais acentuada vontade de redigir.
As minhas redacções serão o que forem, mas serão e sê-lo-ão longe do crivo do julgamento. Por ser um espaço, um blog em 2021, que não atrai multidões escreverei, a maior parte das vezes, muito metaforicamente sobre a minha vida pessoal; também da profissional; no entanto, por ora, o que mais me atrairá será a escrita de ficção (com um pitada de realidade para que possa, espero, acrescentar-lhe sabor e valor). Senti novamente a necessidade de me apresentar, pois são já bastantes os anos entre a presente e a pretérita publicação.
Como se costuma dizer, venha quem vier por bem (errava igualmente qualquer um que, mediante pré-noção, houvesse ficado convencido que não iria recorrer ao popular e à sabedoria popular, já que muito boa gente contribuiu para que estes portassem, igualmente, o seu valor e mérito; e eu, filho de Abril e da liberdade, fui igualmente parido do povo, do povo português que tanto tem ao seu alcance e que teima em deixar escapar vezes por demasia). Até breve.

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