domingo, 26 de junho de 2011

Ser-se empedernido

Perdoa-me nem um abraço te ter conseguido oferecer.
O mundo não é perfeito, todos o sabemos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Senso comum

O que sobe ao céu faz-nos descer ao inferno.


"I am the son 
and the heir
Of a shyness that is criminally vulgar 
I am the son and heir
Of nothing in particular

(...)"

'How soon is now', the smiths


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quando o absurdo faz sentido

Amanhã é outro dia. Amanhã. Amanhã, amanhã, amanhã… É escusado esperá-lo, nunca virá. É o seu destino, profecia que se cumpre nunca acontecendo. Até amanhã estamos ancorados ao hoje, hoje cujo destino é também igual: jamais ver o fim. Hoje. Repete-se, repete-se. Repete-se numa redundância perfeita. E o que foi ontem. Não se revive. Quanto muito recorda-se a custo de exercício de memória. Ontem, passado deixado para trás. Memória de hoje, fantasma de amanhã. Não vale a pena aguardar nem olhar para trás, agrilhoados ao relógio que se repete à força de conceitos deterministas. Não vale.


Der Rosenweg in Giverny, 1920-22, Claude Monet

segunda-feira, 6 de junho de 2011