quinta-feira, 23 de julho de 2009

Absolutamente não

Não. Não pode ser. Não estarei. Não estaremos. Porém, de coração, que sejas bem... tu sabes... e eu também... sabemos os dois. Fica assim. A imagem é pesada. As letras, em palavras, admito, em nada ajudam. Está na palma da tua mão, das vossas mãos. Não irei. Já nos adorámos, recordas-te? Todavia, uma lembrança não move mundos. Talvez o teu. Espero, destituindo-se qualquer agoiro, que talvez o teu. Hedóneo, dar-me-ia esperança também. Schiu. Agora és tu. Não estou. Mas calo-me. Oiço as tuas promessas de felicidade. Que as cumpras.

Trompet, 1984, Jean-Michel Basquiat



O vento navega-te na pele. Nem sou eu que o digo. Daquele que quer saber a cor do céu. Tolices...

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