sexta-feira, 7 de setembro de 2007

'Index' XIX

- Lê tu.
- E em voz alta. Que assim devem estas histórias de ser contadas.



"O luar quando bate na relva
Não sei que coisa me lembra...
Lembra-me a voz da criada velha
Contando-me contos de fadas.
E de como Nossa Senhora vestida de mendiga
Andava à noite nas estradas
Socorrendo as crianças maltratadas...

Se eu já não posso crer que isso é verdade
Para que bate o luar na relva?"

Alberto Caeiro


Outras mais histórias rodam luares que namoram de roda de chás exóticos...

5 comentários:

  1. ... Já ia um TajMahal... com a lua a bater leve, levemente no sol, como nas manhãs em que as suas presenças se cruzam...

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  2. E aquele tal desaparecido flôr de lótus... E uma harmonia que se deseja continuada ad aeternum entre esses tais elementos cósmicos: do mais leve toque à mais estreitada das fusões.

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  3. O luar quando bate em qualquer lugar me dá vontade de chorar...de felicidade
    beijos

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  4. é assim que "estas histórias" devem ser contadas é mesmo algo com sempre me identifiquei, não só "estas histórias" mas tantas, talvez todas as histórias...e fico com a facies da criança sonhadora que conta ou ouve, lidas ou 'de cor', sabidas ou inventadas

    ff

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  5. márcia(clarinha), o luar, seja onde e adonde se reflectir, será sempre luar...

    Pena, ff, que cada vez mais haja menos desses entes que sabem contar histórias; sejam reproduzidas ou espontaneamente ficcionadas. Não fosse ofender alguém e diria: quem não gosta de histórias?

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