sábado, 7 de fevereiro de 2009

Once upon a time ou a 36 velocidades

Há tempos idos, quando o ano ainda se escrevia com número invertido, «ia um cavaleiro pela estrada fora, estrada ingreme e arenosa, montado no seu cavalo de linhagem pura que a custo fazia o percurso»... Bom, retomando. Há tempos idos, dizia eu, quando o ano ainda se escrevia com nove invertido, houve um concílio entre Lua, estrelas e pozinhos cósmicos. Reunidas estas três entidades, tomaram uma decisão que consumaram em pacto. Assim foi escrita no céu estrelado, a pozinhos cósmicos, uma história como as de antigamente, daquelas em que todos viviam felizes para sempre. Uniram em matrimónio celestial os entes escolhidos. Hoje já quase ninguém acredita no felizes para sempre, mas muitos há ainda que desejam acreditar. Ninguém é perfeito; o Mundo não é perfeito. Todavia, existem imperfeições que roçam a perfeição. São essas que hoje exaltamos. E, shhh, nada mais acrescentamos por ora, permitamos ao invés que as vidas vividas falem por si.

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"O homem que não é senão um homem deixou de ser homem", A. Finkielkraut citado por François de Singly, 'Uns Com os Outros. Quando o Individualismo Cria Laços'

3 comentários:

  1. Um cavalo de 36 velocidades??? Isso é que é verdadeira raça pura!;)

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  2. Conheço um garanhão preto que diz valer 140! Esse sim, que raça! ;)

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