Sonhos. Todos os temos. Só alguns se concretizam. Alguns podem, inclusive, ser antagónicos. Não compatíveis, excluindo-se portanto mutuamente. Outras vezes pode ser apenas difícil fazê-los caminhar conjuntamente, porém com a possíbilidade de realização de ambos. Só descobrimos a sua tipologia quando os factos se estacarem à nossa frente, cristalinos. Desvenda-se então se o trilho se esgaça, estilhaçando a hipótese cumulativa, ou se os anjos zelam por nós desvelando um percurso paralelo, ou seja, com atributos de simultaneidade.
Se bem que saiba, sem hesitar, por qual sonho optaria no caso de. Nem por isso deixa de ser menos pesaroso ver abalar o outro, não deixa de ser menos pesaroso que o passado, algum passado, se fragmente em pequenos e quase infinitos nadas conjugados com o vazio do seu - sonho - futuro. Contudo, firmemente, sem hesitar. No caso de.
parte de capa à 21.ª edição de 'Vigiar e Punir', Michel Foucault
"(...) another notable German thinker, Jürgen Habermas, writing at the time when the society of producers was nearing the end of its days and so benefiting from the added advantage of hindsight, presented the 'commodization of capital and labour' as the major function, indeed the raison d'être, of the capitalist state (...): that is, culminate in buying and selling transactions."
'Consuming Life', Zygmunt Bauman (p. 7)
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