Cheguei ontem. Hoje já estive num aniversário. As férias terminaram num ápice. De volta ao espaço urbano e ao seu estudo; não só, obviamente. Agora, antes de mais, há algumas burocracias que carecem de conclusão célere. Depois o trabalho, em duas frentes distintas mas sem perder de vista o objectivo principal, virá reclamar mais do meu tempo. Muito mais. Espero conseguir conciliá-las sem demasiada fricção, a essas duas frentes. O cronómetro foi (re)accionado e o tempo não espera, nem por mim nem por ninguém; provavelmente, nem por ele próprio.
Abracei Lisboa, ou ela a mim, confiando-lhe que por si me iria mantendo, andando a viver o meu quotidiano; e o de outros. É sempre bom rever esta cidade simultaneamente serena e caótica; entrópica, diria. Está em paz comigo; ou eu com ela.
"Mas é precisamente disso que eu preciso, doutor. Pressão. Se relaxasse agora, acabaria desfeito em cacos. Voaria numa centena de direcções difrerentes, e nunca mais seria capaz de me recompor."
'O Livro das Ilusões', Paul Auster
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