quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Nights in gray satin

A noite desceu húmida e chorosa. Assim tem acontecido. Assim têm sido os últimos dias. Este, apesar de tudo, acomete-se do seu quê de diferente. É mais pardacento, mais chorosa a noite. Envoltos num cetim cinzento cor-do-nada entregamo-nos ao amplexo frígido e asséptico desta noite de meia-idade. Apetecia vestir a roupa de inverno e ir ao improviso correr a noite, vivê-la, experenciá-la até ao limite dos sentidos, até à embriaguez torpe da alma. Ao invés, o computador e o itunes a vomitar sons de música. Gostava de poder interpelar a noite, de a questionar sobre qual de nós apresenta entranhas mais cinzentas. Cala-se a noite, pois que não falamos a mesma linguagem. O monólogo que se antevia é abortado antes que se consumasse o seu parto. Cinzento. Embrulho-me neste manto de cetim cinzento e silencio os diálogos que também não irão, por seu turno, acontecer. Noite chorosa.


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I'm half the cat I used to be...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Três. Logo depois o quatro.

Há diálogos que só fazem sentido num monólogo a dois.

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"Dream on girl, Dream on girl
I want to see you sleep tonight
You're up and down
You hit the ground
And time is drifting through your fears

I can find your dreams tonight
And make your lover come back home
If you don't know, you are on your own
I'll choose the best place for you to sleep

Come back to see the day you lost your heart
And all your hopes
I'll take you to see the sunrise and try to catch your ghost

Come on girl, a dream is your world
The signs you see are in your mind
The words that you speak are here in my ear
So I can hear you falling down

Take a breath to see me
I can wait for you to
Live a life with no hopes but
If you still believe…

Come back to see the day you lost your heart
And all your hopes
I'll take you to see the sunrise and try to catch your ghost

Come back to see the day you lost your heart
And all your hopes
"

'Dream on Girl', Rita Redshoes

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Hello, hello

Já é noite, há muito caída. Mas eu cá te espero. De olho arregalado.

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Até já!...