Como já apontei noutros cantos, uma viagem não é uma viagem se não perder alguma coisa. Desta vez foi 'No País das Últimas Coisas', livro escrito pelo Paul Auster, que teve vontade própria em querer ficar no avião. E assim foi. Curiosamente, encontrei no cartão de memória da máquina fotográfica uma foto captada já no assento do aparelho. Todavia, e com a minha natural teimosia, tratei de encomendar novo volume, irmão daquele cujas páginas tinha começado a ler e que não foram assim tão poucas.
Enfim, o grande valor desta possibilidade de mobilidade passa exactamente pelo facto de que perdendo-se algo, invariavelmente, por outro lado, conquistam-se muitas outras mais-valias. Não trocava esta dinâmica por nada, seria um estilo de vida a manter.
©
Sem comentários:
Enviar um comentário