Em nove meses, período padronizado, um embrião desenvolver-se-á até ao estádio último que se concretiza pelo nascimento de um novo ser, completo. Reifica-se o princípio da vida, o recomeço de algo concebido em momento pretérito. Reifica-se pelo rito, mantendo acesa a chama do mito, reifica-se a glória do que é a vida e o seu eterno recomeço; renascer, continuando para e nas futuras etapas. Assim se glorifique o belo, pela transformação, adaptação e pelo seu percurso em constante caminhada na busca do perfeito ou ao que a si mais se assemelha.
É-se quase perfeito em instantes num mundo e corpos contextualizados pela imperfeição das suas existências e quotidianos vividos. Quase perfeito, roçando-a de perto…
"Ai se eu disser que as tremuras
Me dão nas pernas, e as loucuras
Fazem esquecer-me dos prantos
Pensar em juras
Ai se eu disser que foi feitiço
Que fez na saia dar ventania
Mostrar-me coisas tão belas
Ter fantasia
E sonhar com aquele encontro
Sonhar que não diz que não
Tem um jeito de senhora
E um olhar desmascarado
De céu negro ou céu estrelado, ou Sol
Daquele que a gente sabe.
O seu balanço gingado
Tem os mistérios do mar
E a certeza do caminho certo que tem a estrela polar.
Não sei se faça convite
E se quebre a tradição
Ou se lhe mande uma carta
Como ouvi numa canção
Só sei que o calor aperta
E ainda não estamos no verão.
Quanto mais o tempo passa
Mais me afasto da razão
E ela insiste nopasseio à tarde
Em tom de provocação
Até que num dia feriado
P´ra curtir a solidão
Fui consumir astristezas
P´ró baile do Sr. João
Não sei sefoi por magia
Ou seria maldição
Dei por mim rodopiando
Bem no meio do salão
Acabei no tal convite
Em jeito de confissão
E a resposta foi tão doce
Que a beijei com emoção
Só que a malta não gritou
Como ouvi numa canção"
Me dão nas pernas, e as loucuras
Fazem esquecer-me dos prantos
Pensar em juras
Ai se eu disser que foi feitiço
Que fez na saia dar ventania
Mostrar-me coisas tão belas
Ter fantasia
E sonhar com aquele encontro
Sonhar que não diz que não
Tem um jeito de senhora
E um olhar desmascarado
De céu negro ou céu estrelado, ou Sol
Daquele que a gente sabe.
O seu balanço gingado
Tem os mistérios do mar
E a certeza do caminho certo que tem a estrela polar.
Não sei se faça convite
E se quebre a tradição
Ou se lhe mande uma carta
Como ouvi numa canção
Só sei que o calor aperta
E ainda não estamos no verão.
Quanto mais o tempo passa
Mais me afasto da razão
E ela insiste nopasseio à tarde
Em tom de provocação
Até que num dia feriado
P´ra curtir a solidão
Fui consumir astristezas
P´ró baile do Sr. João
Não sei sefoi por magia
Ou seria maldição
Dei por mim rodopiando
Bem no meio do salão
Acabei no tal convite
Em jeito de confissão
E a resposta foi tão doce
Que a beijei com emoção
Só que a malta não gritou
Como ouvi numa canção"
'Namoro II', Trovante
Que o recomeço se repita dia após dia, mês após mês, ano após ano... sem a busca pelo perfeito mas sentindo que muitas vezes o encontramos em gestos simples. Grita o coração pela malta num grito que nos inunda, que nos inundará...
ResponderEliminar... e assim tiraste as palavras da minha boca, igg. :)
ResponderEliminarUm milagre: a Vida! :)
ResponderEliminar'Milagres' há vários, hodiguitria; mas quereremos vê-los? ;)
ResponderEliminarTem dias... nuns não vimos nada, noutros até os inventamos! ;)
ResponderEliminarEm parte... parte em que também construímos a realidade social. ;)
ResponderEliminar